Uma imagem vale mais que mil palavras III

Fim da 2ª Guerra Mundial, mais uma mostra da covardia norte-americana.

Uma imagem vale mais que mil palavras II

Guerra do Vietnã, Fósforo Branco... Dispensa maiores comentários... Mais uma vez :

"PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE NUNCA MAIS ACONTEÇA!"

Uma imagem vale mais que mil palavras I

A partir de hoje, iniciarei  uma sequência de imagens que eternizaram momentos no Brasil e no mundo.

Não poderia deixar de iniciar com imagens que exibem o horror e a luta contra a ditadura militar no Brasil.

"PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE NUNCA MAIS ACONTEÇA"

Nosso Planeta não está à Venda

A questão ambiental vem sendo amplamente discutida no Brasil e no mundo. Mas quando está na hora de tomar decisões importantes quase nada é feito. A última grande conferência mundial que aconteceu em Copenhague em dezembro do ano passado, mostrou mais uma vez, que questões tão importantes como o "Aquecimento Global" vem sendo deixadas em segundo plano. A conferência foi um fracasso e foi concluída com um acordo sem legitimidade nem unanimidade. Mais uma vez o futuro do planeta foi ignorado. E os egoístas que dizem simplesmente "eu não vou estar mais vivo mesmo!" é bom pensar bem , porque os efeitos do Aquecimento Global já podem ser sentidos hoje. Sem mencionar nos outros problemas ambientais, como a poluíção e o desperdício da água, o desmatamento, a não-reciclagem do lixo, dentre outros.

Para aos céticos, efeitos do Aquecimento Global no Brasil HOJE:

1. Descontrole climático na Amazônia em 2005, secas extremas seqguidas de verdadeiros "dilúvios"
2. Estiagem no sul, causada devido a redução da umidade da Amazônia. "Na safra 2004/2005, agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos."
3. Desertificação na Caatinga. "As mudanças climáticas já ameaçam o regime dos rios amazônicos,Mais de 31 milhões de brasileiros vivem em áreas sujeitas à desertificação, em 1,3 milhão de km²."
4. A seca de 2006 foi a pior em mais de 70 anos no estado do Paraná.
5. Em março de 2004, o primeiro furacão já registrado no Atlântico Sul atingiu várias cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
6. Na Ponta da Joatinga, no extremo da Barra da Tijuca, desaparecem 800 metros lineares de praia por ano devido às enxurradas mais intensas.
7. Recife perdeu 2 metros de praias em apenas 10 anos.
8. O aquecimento das águas do mar provoca, também, o branqueamento dos corais, ecossistemas que sustentam milhares de espécies da fauna marinha. Este fenômeno já é observado em escala global, e já houve casos no Brasil, no arquipélago de Abrolhos, na Bahia, e na costa do litoral de São Paulo.

É necessário que os governantes tomem decisões rápidas e eficientes. Mas de nada adianta que todos nós reclamemos dos governantes e não façamos a nossa parte. Antes de reclamar se pergunte o que você tem feito pelo planeta e faça alguma coisa!

Ações simples que ajudam você a ajudar o nosso planeta:

• Economize energia: troque as lâmpadas incadescentes por fluorescentes, evite deixar lâmpadas e eletrodomésticos ligados desnecessariamente;
• Separe seu lixo e recicle-o, além de reduzir a quantidade de lixo vosê ainda pode contribuir com cooperativas de reciclagem da sua cidade;
• Não desperdice água, você pode fazer isso, fechando a torneira enquanto escova os dentes ou o chuveiro quando se ensaboa, lavando carros com baldes ao invés de magueira, reutilizando a água sempre que possível;
• Só compre móveis feitos com madeira certificada pelo FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal);
• Não jogue lixo nas ruas, além de poluir o meio ambiente, isso aumenta a chances de inundações por obstruir os bueiros;
• Faça revisão no seu carro periodicamente, além de evitar a emissão exagerada de poluentes, evita acidentes;
• Não polua as praias, muitos animais morrem sufocados com o lixo que você joga na praia- Reutiliza as sacolas plásticas;
• Não compre roupas ou tapetes de pele de animais;
• Leia, se informe, há sempre algo que você pode fazer!

Links interessantes:

http://www.wwf.org.br/

http://www.greenpeace.org/brasil/

http://www.reciclaveis.com.br/index.html

http://www.blogtecnisa.com.br/lar/reciclagem-de-oleo-ong-recolhe-material-usado-em-condominios-de-sao-paulo/

http://www.tamar.org.br/

O (in)eficiente Sistema de Cotas

Nessa época de divulgação dos resultados dos principais vestibulares do país, não poderia deixar de falar de um dos assuntos mais polêmicos quando se fala na educação brasileira, o Sistema de Cotas.

Àqueles que apoiam as cotas, defendem que estas são uma forma de inclusão e que é uma forma de diminuir a desigualdade socio-econômica no país, além de ser uma forma de revisionismo histórico. No entanto é notório que o sistema de cotas é uma forma de encobrir a deficiência da escola pública brasileira.

Realmente, este sistema tem dado mais oportunidades a alguns alunos, pois as universidades públicas, antes das cotas, eram uma utopia para estes, já que o ensino público brasileiro não dava (e continua não dando!) condições para que os estes venham a competir no vestibular com alunos de escolas particulares. Porém, quem são esses beneficiados?!

Apenas uma minoria é beneficiada desse sistema. Com conhecimento de causa, posso citar o que acontece na UFBa desde a criação do sistema de cotas: a maioria dos estudantes que entram na UFBa através das cotas são do Colégio Militar de Salvador ou do Cefet-Ba (atual IFBA), alunos estes que, digamos assim, não são, na sua maioria, vítimas de desigualdade social. E as verdadeiras vítimas como ficam?! Estes, como não tiveram direito a um ensino de qualidade, na melhor das hipóteses, vão para o mercado informal, pois é difícil conseguir emprego regular e mais ainda ser aprovado em concursos públicos.

Sem esquecer também, que o sistema de cotas é um desestímulo e um desrespeito aos alunos de colégio particular, principalmente àqueles de classe média, que não estão nas melhores escolas particulares, nem tem direito às cotas.

Não estou aqui, querendo dizer que O Sistema de Cotas é um completo equívoco, mas para que o objetivo dado a ele funcione é necessário que este seja paralelo a uma reforma no ensino público, principalmente no ensino fundamental que é a base da educação regular. Isso é algo que não está acontecendo, a situação das escolas públicas brasileiras é calamitosa e não vem melhorando muito, salvo raras exceções.

O problema, como disse no post anterior, é que no Brasil, as pessoas esquecem tudo muito fácil, no início houve protestos, reinvindicações, mas depois... amnésia. Não podemos simplesmente aceitar O Sistema de Cotas, e digo isso também aos alunos de escola pública. Não podem achar, que ele é um favor que o Estado está fazendo, pelo contrário, este sistema é mais uma forma de esconder o descaso com a educação pública no nosso país.

Até mais, R.

Amnésia coletiva

É incrível o quanto no Brasil tudo se resume ao momento. Quando algum escândalo acontece, a mídia, com todo seu sensacionalismo, divulga e explora a manchete, o país se agita e todos dizem que isso não pode voltar a acontecer... mas logo após uma amnésia coletiva decai sobre o população.
Acha que eu estou exagerando?! É melhor pensar bem...
Fernando Collor, nosso forte e atlético ex-presidente, que, em 92, levou a população às ruas com os pedidos de "Fora Collor" e sofreu impeachment , perdendo seus direitos políticos por 8 anos, foi eleito como senador do estado de Alagoas em 2007 e hoje é presidente da comissão de infra-estrutura do Senado.
Tá achando que isso só acontece na política? Infelizmente não! No Brasil o esquecimento é rotina, com tudo!
Outro exemplo são as recorrentes epidemias de Dengue. Em 2008 a doença infectou milhares de pessoas no país, e sabe o que aconteceu em 2009? Todo mundo se esqueceu disso e a Dengue voltou a nos assustar. Poderíamos ter páginas e páginas de exemplos da amnésia brasileira: o mensalão, a transposição do Rio São Francisco, os diversos erros da polícia e tantos outros, mas prefiro me abster a esses.
O importante é saber o porquê disso acontecer. Para o brasileiro, de um modo geral, responsabilizar o governo tornou-se resolução a todos os problemas, assim é mais cômodo, eu não faço nada e ponho a culpa nos políticos. O governo tem sua parcela de responsabilidade, não resta dúvida, mas muitos problemas no Brasil poderiam ser resolvidos se as pessoas deixassem de culpar apenas o governo e fizessem a sua parte, não permitindo que amnésia coletiva transforme ações inaceitáveis em acontecimentos banais.

R.

Revise seus conceitos

A tragédia do Haiti chamou a atenção de todo o mundo, sensibilizou a todos e não poderia ser diferente considerando a circunstância. No entanto não podemos esquecer que todos os dias morrem milhões na África de fome e sede e pouco se faz por isso.E não indo muito longe, o Brasil ocupa o 107º lugar no ranking de mortalidade infantil - até cinco anos de idade - com 22 mortes por cada mil crianças nascidas vivas.
Sendo o terceiro pior índice da América do Sul (perdendo apenas para Bolívia e Paraguai). E que o nordeste ainda tem o pior índice do país e as políticas públicas atuais são basicamente assistencialistas.

É necessário que o mundo se una ,como está acontecendo hoje no Haiti, em prol de problemas como as desigualdades sócio-econômicas e os problemas gerados por elas. Se o Haiti sofreu tanto com esse terremoto não foi apenas pela intensidade do mesmo. E sim porque o país não tem a infraestrutura do Japão, por exemplo, que tem treinamentos para resgate e construções em padrões mais resistentes, o que, certamente, teria reduzido bastante o número de mortos.

É importante ressaltar que se hoje Os EUA, a Inglaterra, a Alemanha e outras potências são o que são, é às custas do que hoje é a Somália, o Haiti, o Paraguai, Serra Leoa e tantos outros países.

Não digo que a tragédia do Haiti não mereça atenção que está sendo dada, mas
não se pode esquecer que ocorreram tragédias silenciosas em todo o mundo... todos
os dias.

Até a próxima, R.